9 de março de 2017
Foi realizado na quarta-feira (8), no auditório do prédio 13 da URI Santo Ângelo, o Seminário Acadêmico e Social “Sou Pagu: Mulheres, Vivências e Resistências na Sociedade Contemporânea”. O evento foi promovido pelo Projeto de Extensão “O lugar das mulheres na sociedade, em parceria com o grupo de estudos “Violência de Gênero, grupo de pesquisa CNPQ “Direitos de Minorias, Movimentos Sociais e Políticas Públicas”, cursos de graduação e pós-graduação em Direito, Psicologia e o PIBID – Programa de Instituição de Bolsas de Iniciação à Docência, com os cursos de Educação Física, Matemática, Ciências Biológicas e Pedagogia.
O Seminário marcou o Dia Internacional da Mulher, abordando temáticas relacionadas à igualdade e à identidade de gênero, feminismo, empoderamento feminino, violência contra a mulher. Um grupo de estudantes e professoras dos cursos de Direito e Psicologia realizaram uma apresentação artística, remetente à data.
O grupo, coordenado pelas professoras Lizete Dieguez Piber, Charlise Colet Gimenez e Luana Maíra de Almeida, expôs os diferentes modos como as mulheres são tratadas pela sociedade. O nome “Pagu”, remetendo à Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista, cartunista, jornalista e militante política brasileira, que deixou profundas marcas na história recente do país em função das atividades que desenvolveu, sempre à frente de seu tempo, foi lembrado com a exibição da música de mesmo nome, composta por Zélia Duncan e Rita Lee.
Após, foi exibido o vídeo “Pai, me ajuda, eu nasci mulher”, seguido de debate conduzido pela professora Lizete.
“A Universidade é o espaço para discutir as relações humanas. O diálogo e a partilha são pontos importantes para a convivência em sociedade”, destaca a coordenadora da área de Ciências Sociais Aplicadas, professora Rosângela Angelin. Ela também falou sobre a importância da discussão de temas relacionados ao feminismo, que buscam a igualdade entre os gêneros. “Feminismo é a luta por uma sociedade mais igual. Os homens são nossos parceiros de vida, eles devem ingressar junto nesta luta”, complementa a professora Lizete.