URI PROMOVE SEMINÁRIO MENINAS DIGITAIS TCHÊ MISSÕES

29 de setembro de 2022

 

A URI Santo Ângelo, realizou na terça-feira (27), junto ao parque tecnológico TecnoURI, o Seminário Meninas Digitais Tchê Missões: Despertando talentos para a Ciência e Tecnologia.

Participaram do evento 230 pessoas, com destaque para alunos e professores das escolas Tiradentes, Presidente Getúlio Vargas e Instituto Odão Felippe Pippi, de Santo Ângelo; escola Técnica Entre-Ijuís; escola Perpétuo Socorro, de Vitória das Missões; escola Antônio Sepp de São Miguel das Missões; acadêmicos do curso de Licenciatura da Computação do Instituto Federal Farroupilha e acadêmicos do curso de Ciência da Computação, da URI.

O seminário compõe uma relação de ações desenvolvidas pelo projeto Meninas Digitais Tchê Missões, com apoio financeiro do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), com o propósito principal de incentivar mais meninas a se tornarem cientistas.

A programação do evento contou com a presença de mulheres atuantes nas áreas de Tecnologias, que exploraram os diversos aspectos que cruzam o cotidiano de uma cientista, sob diferentes perspectivas.

A coordenadora do projeto, professora mestre em Ciência da Computação, Cristina Paludo Santos, e o professor colaborador, Denilson Rodrigues da Silva, destacam que ações para encorajar o envolvimento de meninas/mulheres nas carreiras STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), vem sendo desenvolvidas através do projeto há 7 anos, e que a cada nova edição, percebe-se um aumento no número de meninas interessadas em orientações a respeito dessas carreiras.

Ela acredita que a mudança cultural está se constituindo, mesmo que de forma tímida, porém impulsiona a continuar e prover metodologias que fomentem o aprendizado de forma imersiva e focada no desenvolvimento de novas habilidades.

“Enquanto as mulheres representam mais da metade da força de trabalho, elas ocupam, atualmente, menos de 25% dos empregos em áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. No entanto, essas carreiras são alcançáveis independentemente do gênero. Precisamos construir um futuro mais igualitário, estável e recompensador, diz a professora Cristina Paludo Santos.