ENGENHARIAS ELÉTRICA E MECÂNICA RECUPERAM TRICICLO ADAPTADO PARA LOCOMOÇÃO

15 de março de 2023

 

Cumprindo com sua missão responsável e comprometida com o desenvolvimento social e humano, os cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica, promoveram a restauração em um triciclo adaptado.

O veículo, utilizado por Cristian Zampiere Rodrigues, necessitava dessa ampla manutenção, o que motivou ele a buscar o devido auxílio junto aos cursos da Universidade.

O equipamento encontrava-se com suas baterias elétricas degradadas, o carregador já não dava suporte do nível de carga, assim como parte da estrutura metálica estava danificada.

O coordenador do curso de Engenharia Elétrica, Iuri Castro Figueiró, promoveu juntamente com seus colegas professores, mais o laboratorista Josué Faganello e os demais acadêmicos, uma vaquinha solidária para a compra de um novo carregador.

Com esse moderno carregador, Cristian vai levar de 4 a 6 horas para carregar as baterias do triciclo, sendo que com o antigo equipamento levava até dois dias para repor a carga.

Para a aquisição de quatro novas baterias de 12 volts e 27Ah de ciclo profundo aplicado, a equipe de Engenharia Elétrica buscou a parceria da tradicional empresa santo-angelense Jairo Baterias.

Sensibilizado com a ação, o empresário Jairo e o seu filho Fabrício Poll da Silva, imediatamente se associaram a ideia e providenciariam na redução total dos custos comerciais das baterias.

Esse gesto, sensibilizou a mãe de Cristian, Maria Solange Zampiere, facilitando a devida aquisição das baterias.

Bastante emocionado ao receber novamente o triciclo, Cristian, fez questão de agradecer aos professores e alunos dos cursos de Elétrica e Mecânica, da URI Santo Ângelo.

“Estou muito feliz, pois não teria condições financeiras de sozinho recuperar minha bike elétrica. Agora vou poder circular com segurança e tranquilidade pelas ruas de Santo Ângelo”, afirmou ele.

Cristian, 34 anos, é portador de uma doença muito rara, desconhecida ainda por muitos médicos, e que, infelizmente, não existe tratamento, à Histiocitose de células de Langerhans e também de Ataxia de Friederich, o que gera dificuldades de locomoção.