27 de junho de 2016
Os cursos de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica da URI Santo Ângelo realizaram visitas técnicas na unidade local da Corsan, na ETA (Estação de Tratamento de Águas), ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) e no aterro sanitário, localizado na cidade de Giruá, ao longo do primeiro semestre de 2016.
As visitas fazem parte do programa da disciplina de Engenharia Ambiental (Eng.Civil) e Engenharia Ambiental Aplicada (Eng.Mecânica), ministradas pelo professor doutor Emitério da Rosa Neto.
O objetivo das visitas é conciliar os conhecimentos adquiridos pelas turmas em sala de aula e as práticas realizadas em laboratórios da instituição, a fim de propiciar aos alunos, contato com procedimentos executados nos locais de visitação.
Em relação ao tratamento de água e esgoto, na ETA da Corsan, com orientação do Químico Gelson Faccin, os alunos tiveram a oportunidade de verificar os procedimentos relacionados ao tratamento da água disponibilizada para consumo em Santo Ângelo. Já na ETE, a equipe que recepcionou as turmas apresentou os níveis de tratamento aplicados no esgoto gerado diariamente no município, visando a melhoria da remoção de contaminantes que podem prejudicar o meio ambiente.
Teoria e prática, aliadas à observação in loco, facilita a aprendizagem dos alunos, além de poder oferecer aos mesmos, contato com áreas onde poderão exercer suas atividades profissionais, e quem sabe, de acordo com as prioridades dos alunos, prospectar campo de estágio voluntário e curricular.
Com esse mesmo intuito, na empresa CRVR (Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos), o supervisor da unidade, Engenheiro Henrique Bolacel Antunes e a Engenheira, egressa da URI, assistente operacional Tassia Fernanda Vozivoda Mos, apresentaram às turmas os aspectos relacionados à escolha de área, processo de execução de projeto e operação de um aterro sanitário, bem como a oportunidade de conhecer o sistema de tratamento com osmose reversa, que possibilita grande capacidade de remoção de matéria orgânica do efluente gerado pela decomposição dos resíduos.
De acordo com o professor Emitério, “quando o que se trabalha em sala de aula ou laboratório, pode ser visualizado com a realização de visitas técnicas, cria-se uma interação cognitiva, facilitando a aquisição do conhecimento, oferecendo aos alunos uma experiência que torna os profissionais quando concluintes dos cursos, mais capacitados, pois não ficam apenas discutindo sobre o que se estuda dentro de sala de aula. Além disso, a criação de parcerias entre diferentes instituições, como a URI e empresas públicas e/ou privadas, podem contribuir no desenvolvimento de pesquisas, que possam trazer melhorias na qualidade ambiental e social da região”.