Desafios do cotidiano universitário estiveram em foco no 9º Seminário de Formação Continuada de Gestores

25 de julho de 2017

A 9ª edição do Seminário de Formação Continuada de Gestores da URI foi realizada, no campus de Santo Ângelo, nesta segunda e terça-feira (24 e 25). Atividades como palestras, painéis e rodas de conversa integraram as seis unidades da Universidade, com participação de professores de Erechim, Frederico Wesphalen, Santiago, São Luiz Gonzaga e Cerro Largo, bem como da reitoria da URI.

 

A programação iniciou na segunda-feira, com momento cultural com Thales e Thaís Matzembacker. Em seguida, o diretor-geral do câmpus, professor Gilberto Pacheco, realizou o acolhimento. Pacheco destacou que a URI vive um momento para se reinventar: “Passamos por um momento muito bom na educação brasileira, com expansão e crescimento econômico. Agora, estamos em um momento extremamente difícil, em que temos que refletir sobre o que passa o país. Temos infraestrutura, vagas, mas não temos alunos com capacidade de pagamento”. Para ele, apesar de estar inserida em regiões que dependem do agronegócio, as unidades da URI ainda não conseguiram transformar a matriz econômica. “Nossas unidades estão em regiões de quatro Coredes que estão perdendo população, o que atrapalha muito o desenvolvimento”.

Para o reitor da URI, professor Luiz Mario Spinelli, o Seminário é um momento de aprendizado e integração. “O campus universitário é uma cidade, e precisa da ajuda de todos par4a ser construído. Fico feliz em poder refletir e debater com envolvimento de professores, coordenadores e do pessoal técnico e de apoio”. Ele afirmou que o ensino comunitário representa uma luta, um esforço conjunto. Spinelli também elencou alguns pontos que passama ser foco da Universidade, de modo a enfrentar adversidades e transformar a natureza universitária.

Em sua palestra, o reitor da Univates, professor Ney José Lazzari, falou sobre os desafios e oportunidades do Ensino Superior. Ele apresentou um panorama geral do cenário em que estão inseridas as universidades comunitárias no Rio Grande do Sul e no país. “Oportunidades surgem de desafios em nosso lugar comum”, afirmou. Ele também apresentou dados sobre o mercado do ensino superior e o faturamento, bem como os desafios que podem se apresentar ao longo dos próximos anos. A tarde de quarta-feira teve ainda rodas de conversa, com docentes e técnicos-administrativos. À noite, aconteceu jantar de integração no Clube Gaúcho.

Na terça-feira, foram ministradas as palestras: “Enade: uma questão institucional”, ministrada pelo professor Roberto Santos Barbiéri, para os professores do Ensino Superior; “Gênero nos Planos de Educação: o respeito à diversidade nas Políticas Públicas Educacionais”, com Deisi Noro, focada nas Escolas de Educação Básica; “Gestão por indicadores: como o uso efetivo de um ERP pode potencializar os resultados”, com Márcio Alexandre Freire, e “Intraempreendedor: eu sou?”, com Neimar Ferreira da Rosa, Gilson Henrique Panosso e Ana Paula Pessotto, para os técnicos-administrativos.

Após o almoço, os participantes acompanharam uma visita guiada, coordenada pela professora Nadir Damiani, à Catedral Angelopolitana, com explanações sobre a história local. À tarde, os técnicos-administrativos e professores da Educação Básica acompanharam as palestras “Marketing Educacional e Como as famílias compram serviços educacionais”, com Mauricio Berbel; e “Planejamento no Ensino Superior – Liderança”, com Ana Maria Dal Zott Mokva e Sonia Beatris Balvedi Zakrzevski, para as equipes do Ensino Superior.

 

“Foi uma programação intensa e de muito aprendizado”, define o reitor Spinelli. Ele destacou o trabalho conjunto da Universidade, lembrando os 25 anos da URI como Universidade: “é um momento simbólico, mas com muitos desafios. Nosso trabalho é enfrentar juntos estas dificuldades, sempre com brilho nos olhos e com muito sucesso”.

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