16 de outubro de 2018
A proposta dessa atividade abrangeu dois momentos: explicar a legislação sobre imigração no Brasil e apresentar possíveis contribuições da URI e de grupos parceiros, em prol dos imigrantes e, compreender melhor a situação de imigrantes que vivem em Santo Ângelo, ouvindo suas dúvidas e dificuldades.
Assim, a exposição sobre legislação, assessoria e serviços prestados contou com a participação do Núcleo de Práticas Jurídicas da URI; do agente da Polícia Federal, Everton Brzuska, que falou sobre documentação; da enfermeira Daniana Pompeo, da Secretaria Municipal de Saúde e Marjorie Machado, coordenadora dos CRAS- Centro de Referência em Assistência Social, que explicaram sobre os respectivos serviços prestados; de Liliane Ferraz, Rosani Patz e Stéfani Patz, da Igreja Batista Pioneira, que abordaram os serviços oferecidos aos imigrantes; de José Apolinário, do Lions Clube, que também presta assistência aos imigrantes e da professora Bedati Finokiet, da Universidade Federal da Fronteira Sul, que pesquisa e trabalha com grupos minoritários.
Por sua vez, o grupo de haitianos presente revelou que entre as dificuldades enfrentadas destacam-se o desconhecimento do idioma, a dificuldade no momento de locação de imóvel devido a exigência de fiador; a dificuldade para enviar dinheiro aos familiares e sobretudo, a carência financeira que os impede de trazer familiares que ainda estão em seus países de origem, além da falta de trabalho para alguns.
É importante destacar que, afim de se poder dialogar com mais fluência, atuaram como tradutores, os professores de Francês Jean Louis Makewitz e Gilda Gonçalves Karlinski. Como encaminhamento dessa atividade, o grupo de parceiros e representantes de imigrantes irão reunir-se, ainda neste mês de outubro, a fim de definir atuações mais pontuais junto os imigrantes de Santo Ângelo, entre elas, um encontro mais ampliado com imigrantes.