24 de agosto de 2023
Em um cenário que mistura aprendizado e entusiasmo, os alunos da Escola da URI celebraram ontem o marco de 60 dias, desde o plantio, ao iniciarem a tão esperada colheita de vegetais.
O feito é resultado do projeto de “Sustentabilidade e Segurança Alimentar”, que ganha vida através do dedicado empenho dos acadêmicos do curso de Agronomia.
Sob os olhares curiosos e radiantes das turmas dos anos iniciais, alfaces e espinafres foram colhidos, proporcionando um momento de alegria real.
Nos próximos dias, a expectativa se volta para as colheitas de brócolis, couve-flor, cenoura e beterraba, uma sequência que mantém a empolgação em alta.
Giselda Ghisleni, coordenadora do curso de Agronomia, destaca que o aprendizado transcende o mero ato de colher.
“Retiramos a alface com suas raízes e caule, explicando que o talo pode ser usado para preparar um chá calmante, eficaz contra a insônia.”
A colheita não apenas proporcionou ensinamentos, mas também recompensou os esforços dos alunos. Os produtos colhidos encontraram um novo lar nas casas dos estudantes, evidenciando a conexão entre o projeto e a comunidade.
Denominado como “Sustentabilidade e Segurança Alimentar”, o projeto é supervisionado por acadêmicos do curso de Agronomia, que compartilham conhecimento e paixão pelo cultivo sustentável.
A agenda promissora inclui o replantio de uma nova remessa de hortaliças já para o próximo mês de setembro, perpetuando o ciclo de aprendizado e colheita.
Cristiano Weber, diretor da escola, realça que o cerne do projeto é promover o contato direto das crianças com a natureza, um estímulo que amplia a compreensão sobre plantas, alimentação saudável e sustentabilidade.
Essa abordagem não se limita à Escola da URI, mas se estende às Escolas Estaduais Odão Felipe Pippi e Dr. Augusto do Nascimento e Silva.
O impacto positivo do projeto reverbera além das fronteiras da URI. A rede pública municipal também adotou a iniciativa, com a Escola José Alcebíades liderando a implantação de sua própria horta escolar.
Giselda Ghisleni enfatiza que estudantes de todas as séries, tanto em instituições públicas quanto privadas, podem participar, moldando hortas em diferentes espaços de acordo com as necessidades locais.
