ESTIGMATIZAÇÃO MIDIÁTICA E VIOLÊNCIA SIMBÓLICA
A EXPOSIÇÃO DOS INVESTIGADOS CRIMINALMENTE E O IMPACTO NOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
DOI:
https://doi.org/10.31512/rdj.v24i48.1659Palavras-chave:
Violência simbólica, Direitos da personalidade, Justiça penal, EstigmasResumo
A presente pesquisa tem por objetivo analisar os estigmas e rótulos que são lançados sobre os investigados criminalmente, a fim de observar se a mídia perpetua tais “etiquetas” como forma de violência simbólica. Desta forma, o trabalho aborda os aspectos de estigma a partir de Erving Goffman, os quais interferem no status moral dos indivíduos que são “marcados”. Além disto, o texto traz a reflexão da violência simbólica frente aos estudos de Pierre Bourdieu, cujo discurso proliferado pela sociedade acaba por legitimar tal forma de violência dirigida a este grupo vulnerável. Procurou-se demonstrar se há a violação aos direitos da personalidade dos acusados e investigados criminalmente diante dos estigmas lançados na mídia em massa. Para o êxito desta foi utilizado o método hipotético-dedutivo, por meio da metodologia teórico-bibliográfica, com coletas de dados realizados em sites de busca acadêmica, bibliotecas virtuais e físicas, e revistas científicas que abordam a temática. Os resultados obtidos circulam na violação dos direitos da personalidade diante da identidade humana, ao qual é ultrajada com os estigmas e rótulos que os investigados criminalmente recebem antes mesmo de seu julgamento, na qual a mídia é o veículo de informação mais ágil e inconsequente por realizar um discurso permeado de violência simbólica, legitimando a ofensa a personalidade digna do cidadão.
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