O MERCADO FLEXIBILIZADO E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO CIBERTARIADO
DOI:
https://doi.org/10.31512/rdj.v20i38.163Resumo
O presente estudo busca responder se a flexibilização do mercado provoca a precarização do trabalho, em especial quanto ao novo proletariado de serviço, também denominado de “cibertariado”. Para tanto, utiliza-se do método dedutivo de pesquisa, por meio de revisão bibliográfica. A análise se inicia com a divisão social do trabalho, conforme avaliado por Marx (2013), e a sua nova configuração inserida com o mercado flexibilizado. Aborda-se o mercado analisando o Fordismo, a partir de Harvey (1989), como modelo de produção em larga escala, destacando-se os seus efeitos e características, assim como o surgimento do Toyotismo, como símbolo do sistema flexibilizado, que passa a caracterizar diversos segmentos econômicos, em especial por meio da terceirização. Foca-se, ainda, no novo proletariado de serviços, com base em Antunes (2014), que é utilizado para verificar o enquadramento dessa nova classe em um trabalho decente, em especial, quanto à remuneração e às justas condições. Ao final, com base em Coutinho (2015), Barreto Júnior (2012), Silva (2002), Nascimento (2007), Araújo (2013), Takahashi (2014) e Almeida (2009), conclui-se que o mercado flexibilizado provoca um processo de precarização da “sociedade laboral”, impactando-a, tanto pela perda de direitos e garantias trabalhistas, quanto pelo comprometimento da preservação de seu bem mais precioso, a vida dos seus integrantes.
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