A BANALIDADE DO MAL COMERCIAL NO CASO BURBERRY

Autores

  • Joana Stelzer Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil http://orcid.org/0000-0002-9503-4080
  • Luísa Bresolin Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil
  • Juliana de Albuquerque Pereira Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.31512/rdj.v20i38.149

Palavras-chave:

Hannah Arendt. Banalidade do Mal. Banalidade do Mal Comercial. Burberry. Consumo.

Resumo

O presente artigo se enquadra no contexto do hiperconsumo irrefletido, observável na atual sociedade de consumidores. Teve-se como objetivo descrever a Banalidade do Mal Comercial, uma ressignificação da consagrada concepção da Banalidade do Mal, de Hannah Arendt. O pano de fundo da investigação teve por base a incineração de estoque da marca Burberry. Os marcos teóricos utilizados foram Hannah Arendt, Zygmunt Bauman, Gilles Lipovetsky e Joana Stelzer. Verificou-se que a divulgação da prática não afetou o lucro e o crescimento da grife nos últimos cinco anos, evidenciando-se a irreflexão e o distanciamento da ética socioambiental por parte do consumidor – características substanciais da Banalidade do Mal Comercial. Trata-se de pesquisa pura, qualitativa e de abordagem dedutiva. Quanto aos fins é descritiva, os meios foram majoritariamente bibliográficos e os resultados expostos em forma de textos.

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Biografia do Autor

Joana Stelzer, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil

Possui Doutorado (2003) e Mestrado (1998) em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina -UFSC. Concluiu o Pós-Doutorado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FADUSP), com pesquisa intitulada: 'Marco Jurídico para a Gestão Pública do Comércio Justo e Solidário na América Latina: Estratégia para Promoção das Relações de Troca com Eficiência Econômico-Social'. Graduação em Administração pela Universidade Paulista ? UNIP (1993) e em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU (1994). Desde o ano de 2010, é docente no Departamento de Ciências da Administração/CAD, no Centro Sócio Econômico/CSE, da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (atualmente, classe Associada I). É Docente credenciada no Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD - Mestrado e Doutorado), no Centro Ciências Jurídicas (CCJ), da UFSC. Foi Sub-coordenadora do Curso de Administração Pública, na modalidade Educação a Distância (EaD) (período 2012-2016). No período anterior a 2010, a docente exercia suas atividades na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), (1) foi coordenadora do Curso de Comércio Exterior na, no período 2002-2005; (2) no âmbito da pós-graduação 'lato sensu', coordenou e lecionou nas especializações em Direito Aduaneiro e Comércio Exterior e MBA em Negócios Internacionais e Comércio Exterior?; (3) lecionou na Graduação (cursos de Comércio Exterior e Direito) e (4) no Programa de Mestrado e Doutorado em Ciência Jurídica (PMCJ), nas disciplinas de "Direito Transnacional, Comércio e Desenvolvimento" e "Integração, Supranacionalidade e Comércio". Também exerceu a docência na Fundação Educacional de Brusque (UNIFEBE), tendo lecionado na graduação em Direito. É autora das seguintes obras: (1) pela Editora Juruá: União Européia e Supranacionalidade, Mercado Europeu, Direito do Comércio Internacional: do Free Trade ao Fair Trade; e, Direito e Transnacionalidade(org.); (2) pela Editora Unijuí:  Direito das Relações Internacionais (org.); (3) pela Conceito Editorial: Direito Internacional sob Novos Paradigmas: os Estados, as Pessoas e as Controvérsias (org.); (4) pela Editora da UNIVALI: Introdução às Relações do Comércio Internacional (org.); (5) pela editora do CAD: 'Comércio Justo e Solidário no Brasil e na América Latina'; e idealizou a Coleção Negócios Mundiais, publicando 3 volumes no período 2007-2009. Foi a Editora-responsável pelo periódico Novos Estudos Jurídicos (NEJ) (qualis A1). É membro da Sociedade Brasileira de Direito Internacional (SBDI). Coordena o Núcleo de Comércio Justo / Fair Trade, na UFSC.

Luísa Bresolin, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil

Doutoranda no PPGD-UFSC, na área Direito Internacional e Sustentabilidade e Linha de Pesquisa Direito Ecológico e Direitos Humanos. Pós-Granduanda em Relações Internacionais (Damásio). Pesquisadora em Direito Ambiental, com foco em Moda Sustentável e Resíduos Sólidos. Mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC - Capes 6 (2014) vinculada à linha de pesquisa Direito, Meio Ambiente e Ecologia Política. Especialista em Direito Ambiental e Urbanístico pela Universidade Anhanguera-Uniderp (2012). 

Juliana de Albuquerque Pereira, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil

Mestranda em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2018) na linha de pesquisa: Direito Internacional, Econômico e Comércio Sustentável. Graduada em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (2017). Integrante do EMAE - Grupo de Estudos Avançados em Meio Ambiente e Economia (UFSC)

Publicado

2020-07-23

Como Citar

Stelzer, J., Bresolin, . L. ., & de Albuquerque Pereira, J. . (2020). A BANALIDADE DO MAL COMERCIAL NO CASO BURBERRY. Revista Direito E Justiça: Reflexões Sociojurídicas, 20(38), 77-96. https://doi.org/10.31512/rdj.v20i38.149

Edição

Seção

ARTIGOS