QUAL A CONDUTA DO FARMACÊUTICO NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA FRENTE A TOSSE? UMA REVISÃO DA LITERATURA

Resumo

Introdução: No balcão da farmácia, o farmacêutico realiza diversos atendimentos diariamente, geralmente sem marcação prévia e sem conhecimento do histórico do paciente. Uma das principais queixas que levam os pacientes a procurar atendimento nas farmácias é a tosse, que pode ser causado por diversos fatores, ou ainda, estar relacionado à diferentes patologias. Objetivo: Propor ao farmacêutico fluxograma de atendimento e orientação frente a tosse, baseado na literatura. Metodologia: Revisão narrativa fundamentada em dados gerados pela literatura científica, nos últimos 15 anos, sobre tosse e cuidados farmacêuticos referentes a esse sintoma. Resultados: A tosse é considerada um mecanismo de defesa do organismo, podendo ser classificada em aguda, quando o sintoma está presente em um período de até três semanas, subaguda, entre três e oito semanas, e crônica, quando a tosse apresenta duração maior que oito semanas. Com o fluxograma proposto, caso o paciente não apresente nenhuma das condições que exija encaminhamento ao médico, o farmacêutico pode orientar e indicar o uso de medicamentos isentos de prescrição (MIP’s): antitussígenos/sedativos da tosse; expectorantes e mucolíticos. Como recurso adjuvante do tratamento, orientações não farmacológicas podem auxiliar na redução da frequência e intensidade da tosse e na prevenção de complicações. Conclusão: De acordo com os dados na literatura, foi desenvolvido o fluxograma que abrange as principais situações de alerta, que exigem encaminhamento médico, assim como as principais contraindicações dos medicamentos isentos de prescrição, alcançando o objetivo proposto pelo trabalho.