Revista Interdisciplinar em Ciências da Saúde e Biológicas
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb
<p>A Revista Interdisciplinar em Ciências da Saúde e Biológicas (RICSB), <strong>classificada como B2 pelo Qualis Periódicos da CAPES</strong>, tem como finalidade a publicação de pesquisas que apresentem contribuições originais relacionadas a ciências da saúde, biológicas e áreas afins, tendo como temas relacionados às políticas públicas, ambientes saudáveis, capacitação comunitária, ensino, educação em saúde, educação ambiental, desenvolvimento de habilidades individuais e coletivas e reorientação de serviços de saúde.</p>Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missõespt-BRRevista Interdisciplinar em Ciências da Saúde e Biológicas2594-7877 IMPACTOS DE LONGO PRAZO DA EXPOSIÇÃO A METAIS PESADOS: UM ESTUDO ANALÍTICO SOBRE POSSÍVEIS EFEITOS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA ATINGIDA PELAS ENCHENTES EM BENTO GONÇALVES
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/1772
<p><span style="font-weight: 400;">Metais pesados como chumbo (Pb), cádmio (Cd) e mercúrio (Hg) representam uma preocupação crescente devido aos seus impactos ambientais e riscos à saúde humana. Originários principalmente de atividades industriais e mineração, esses metais são liberados no meio ambiente em quantidades que, quando elevadas, podem contaminar solos e animais aquáticos, comprometendo a qualidade dos recursos hídricos, alimentícios e a saúde pública. Este estudo objetiva analisar as quantidades de metais pesados em uma amostra de água de Bento Gonçalves (RS), localizada na região das enchentes e investigar os efeitos tóxicos dos metais pesados, com ênfase na exposição crônica e seus potenciais impactos na saúde a longo prazo, especialmente em populações expostas a desastres naturais. Foram coletadas amostras de água e lama para análise dos metais Pb, Hg e Cd. Os resultados indicaram níveis significativos de Pb, apontando um risco para a saúde pública, o Hg e o Cd não foram detectados. A compreensão dos impactos dos metais pesados na saúde humana é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de proteção e gestão ambiental. Este estudo contribui significativamente para aumentar a conscientização sobre os riscos associados à exposição a metais pesados em contextos de desastres ambientais, destacando que tais cenários são particularmente susceptíveis à contaminação e, consequentemente, ao surgimento de doenças a longo prazo.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> </span><strong>Descritores: </strong><em><span style="font-weight: 400;">Contaminação ambiental, metais pesados, enchentes, desastre ambiental. </span></em></p> <p><span style="font-weight: 400;"> </span></p>Isadora Perlin RibasAna Lara Cargnelutti TieckerYasmin de Moura BernardiLuana Taís Hartmann BackesYuri Falk
Copyright (c) 2025 Isadora Perlin Ribas, Ana Lara Cargnelutti Tiecker, Yasmin de Moura Bernardi, Luana Taís Hartmann Backes, Yuri Falk
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2025-12-222025-12-229213915310.31512/ricsb.v9i2.1772INFECÇÕES FÚNGICAS OPORTUNISTAS: PNEUMOCISTOSE, FUSARIOSE E MUCORMICOSE, UMA REVISÃO NARRATIVA
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/2295
<p><span style="font-weight: 400;">Este estudo tem como objetivo apresentar uma análise abrangente das principais questões publicadas relacionadas às infecções pneumocistose, fusariose e mucormicose. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura a partir da análise de artigos científicos presentes nas bibliotecas digitais Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico. A pneumocistose, causada por </span><em><span style="font-weight: 400;">Pneumocystis jirovecii</span></em><span style="font-weight: 400;">, afeta principalmente pessoas com HIV e imunossuprimidos, sendo difícil de diagnosticar devido à ausência de cultivo convencional, exigindo exames moleculares e sorológicos. A fusariose, provocada por </span><em><span style="font-weight: 400;">Fusarium spp.</span></em><span style="font-weight: 400;">, tem alta mortalidade em imunocomprometidos, com manifestações variadas e resistência a antifúngicos. Já a mucormicose, causada por fungos da ordem </span><em><span style="font-weight: 400;">Mucorales</span></em><span style="font-weight: 400;">, possui formas clínicas graves, rápida evolução e necessidade de tratamento imediato. As três infecções fúngicas oportunistas representam importantes desafios clínicos, especialmente em pacientes imunocomprometidos, devido à dificuldade diagnóstica, alta mortalidade e limitações terapêuticas. A revisão reforça a importância do reconhecimento precoce, da escolha adequada do tratamento e das medidas de prevenção, contribuindo para a melhoria da prática clínica e para o enfrentamento eficaz dessas infecções emergentes.</span></p>Leticia de Bairros NosterJordana PerlinJúlia Krupp HentgesLarissa Hilgert SchonsKeli Jaqueline StaudtLisiane Piltz
Copyright (c) 2025 Leticia de Bairros Noster, Jordana Perlin, Júlia Krupp Hentges, Larissa Hilgert Schons, Keli Jaqueline Staudt, Lisiane Piltz
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2025-12-222025-12-229210111210.31512/ricsb.v9i2.2295ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE NEONATOS QUE UTILIZARAM CATETERES UMBILICAIS E CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/2272
<p>O objetivo do trabalho foi investigar na literatura a relação entre o uso de cateteres umbilicais e cateter venoso central de inserção periférica e suas complicações. Trata-se de uma revisão da integrativa da literatura, com buscas realizadas nas bases PubMed, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores: <em>“Neonatal Intensive Care Unit, peripheral catheterization, Neonates, Antibiotics”</em>. Foram analisadas publicações entre 1992 e 2025. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 9 artigos para análise. A análise evidenciou que ambos os tipos de cateteres apresentam riscos de eventos adversos. O cateter PICC, embora mais frequentemente associado a infecções (como sepse), é o mais utilizado nas UTINs devido à sua facilidade de manutenção, menor invasividade e possibilidade de uso prolongado. Já o cateter umbilical apresentou maior incidência de mau posicionamento e óbitos. Fatores como tempo de permanência e baixo peso ao nascer aumentaram a suscetibilidade a complicações. Os achados reforçam a importância da adoção de protocolos assistenciais rigorosos, capacitação contínua das equipes de saúde e monitoramento constante do uso de cateteres em neonatos. A escolha entre os dispositivos deve considerar tanto a condição clínica quanto os riscos envolvidos, visando sempre à segurança do paciente e à qualidade da assistência neonatal.</p>Érica PossebomKeli Jaqueline Staudt
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2025-12-222025-12-229211312810.31512/ricsb.v9i2.2272USO CLÍNICO DO LÍTIO E SEUS EFEITOS ADVERSOS
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/1758
<p>O estudo teve como objetivo investigar os feitos do Li como medicamento, abordando seus impactos fisiológicos e psicológicos, bem como a percepção da população em relação ao seu uso terapêutico e potenciais efeitos colaterais. O estudo é uma revisão narrativa da literatura. O uso prolongado do Li pode resultar em efeitos adversos que afetam diversos órgãos. Mesmo em doses terapêuticas adequadas ao paciente, o uso do Li pode causar uma insuficiência renal. Este efeito adverso é caracterizado pela redução da taxa de filtração glomerular (TFG), o que pode resultar no acúmulo do metal no organismo, levando a uma possível intoxicação aguda. Durante o uso do Li, frequentemente ocorre o desenvolvimento de diabetes insípidus nefrogênico. Gestantes no primeiro trimestre de gestação apresentaram um risco maior para o feto, incluindo a possibilidade de deformidades congênitas. Na população idosa, os sintomas incluem ataxia, piora cognitiva, diabetes mellitus e função renal reduzida. Fatores como idade e duração do tratamento devem ser considerados de forma diretamente proporcional ao avaliar a extensão das lesões e alterações sofridas pelo paciente. Apesar dos efeitos adversos associados ao uso do Li, esse medicamento continua sendo o padrão-ouro no tratamento do transtorno bipolar.</p>Carine BusseCaroline Marchi ReyDjenny Evelin VogelMari Francieli da Silva StockLuana Taís Hartmann Backes
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2025-12-222025-12-229212913710.31512/ricsb.v9i2.1758ASSESSMENT OF CHEMICAL PROFILE AND ANTIOXIDANT POTENTIAL IN AQUEOUS EXTRACTS OF DIFFERENT ANATOMICAL PARTS OF ARRABIDAEA CHICA (BIGNONIACEAE) FROM TABATINGA, AM
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/1774
<p><em>Arrabidaea chica</em>, commonly known as "pariri," "cipó-pau," or "crajiru," boasts numerous medicinal properties, including the treatment of various ailments such as uterine and ovarian inflammation, syphilis, leukemia, conjunctivitis, diarrhea, and psoriasis, among others. Despite its extensive use in traditional medicine, its pharmacological potential remains underestimated, with fewer than 50 studies conducted in the last decade, and only four focused on the Amazon region. This study aimed to analyze the chemical profile and determine the antioxidant potential of aqueous extracts from different anatomical parts of <em>A. chica</em> collected in Tabatinga. Material collected underwent exsiccate preparation and extract extraction. Exsicata were deposited in the Didactic Herbarium UEA/CESTB, while extracts were analyzed for antioxidant activity and mass spectrometry. Stem, root, and leaf extracts showed antioxidant potential mainly in the leaves (88%). Mass spectrometry revealed six flavonoids: Vicenin II, Scutellarein-O-glucuronide, 6-Hydroxyluteolin-O-glucuronide, 6-Methoxyluteolin-O-glucuronide, Scutellarein-(6 "-O-cafeoyl)-glucopyranoside, and Carajurin. These findings underscore <em>A. chica</em> high pharmacological potential, especially its antioxidant activity, and the identification of bioactive compounds, primarily flavonoids, holds promise for pharmaceutical and cosmetic applications, positioning <em>A. chica</em> as a valuable resource for future research and biotechnological advancements<em>.</em></p>João de Brito MoreiraSarah Raquel Silveira da Silva SantiagoPaulo Alexandre Lima Santiago
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2025-08-172025-08-179211410.31512/ricsb.v9i2.1774ESTUDO DE POTENCIAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM IDOSOS PERTENCENTES À COMUNIDADE DE UMA UNIVERSIDADE PRIVADA
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/1929
<p><span style="font-weight: 400;">Objetivo: verificar a prevalência de potenciais interações medicamentosas em idosos de uma associação de aposentados de Santo Ângelo. Metodologia: estudo observacional, transversal, analítico e quantitativo, com dados de 203 idosos de ambos os sexos, coletados por meio de um questionário sociodemográfico e um questionário da metodologia Dáder modificado. As interações foram analisadas usando a base de dados do Micromedex Health Series e foram realizadas análises estatísticas descritivas e teste de hipótese. Resultados e Discussões: 79,3% dos idosos (n=161/203) apresentaram potenciais interações medicamentosas, com até 25 interações para um mesmo paciente. A maioria era do sexo feminino (64%), casada (55,28%), com baixa escolaridade (78,26%) e renda igual ou inferior a 4 salários mínimos (88,2%). Destes, 81,37% (n=131/161) tinham interações de severidade moderada. Observou-se que 73,91% (n=119/161) dos idosos estavam predispostos a interações entre medicamentos contínuos e eventuais, sendo os medicamentos eventuais não prescritos pelo médico. As interações mais prevalentes foram: dipirona x losartana (14,9%); alendronato de sódio x carbonato de cálcio (11,8%); Ácido Acetilsalicílico x dipirona (10,5%); Ácido Acetilsalicílico x hidroclorotiazida (10,5%). 58,38% (n=94/161) apresentaram entre 1 e 4 potenciais interações. A análise revelou associação entre interações e uso de polifarmácia e medicamentos eventuais. Conclusão: O uso de polifarmácia, embora muitas vezes necessário, pode ser perigoso, com o uso de até 5 medicamentos podendo desencadear interações de severidade moderada.</span></p>Mateus GamarraDaniele da Silva dos AnjosIsabella Fanslau Sobrosa RibeiroAline Pinto da SilvaKaroliny KrejciBruna Guedes NevesKeli Jaqueline StaudtAndressa Rodrigues Pagno
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2025-08-172025-08-1792152510.31512/ricsb.v9i2.1929PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 NO OESTE DO PARANÁ
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/1950
<p>O diabetes mellitus é uma doença endócrina crônica, definida pelo defeito na síntese e/ou ação da insulina, com grande impacto no sistema de saúde atual, afetando também crianças e adolescentes. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil clínico-epidemiológico de crianças diagnosticadas com Diabetes Mellitus Tipo 1 no Oeste do Paraná, identificando os primeiros sintomas e os fatores que desencadearam a manifestação da doença. Tratou-se de um estudo descritivo e epidemiológico, baseado na análise de 41 prontuários médicos de crianças entre 5 e 17 anos, acompanhadas no ambulatório de endocrinologia pediátrica do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná, entre janeiro de 2014 e agosto de 2024. Foram analisadas variáveis como idade ao diagnóstico, sintomas iniciais, dose de insulina utilizada e complicações associadas. A idade média ao diagnóstico foi de 8,66 anos (±4,16 anos). A cetoacidose diabética (CAD), junto a sintomas clássicos (poliúria, polidipsia e perda de peso) foram os sintomas iniciais mais frequentemente encontrados, cada um presente em 36,58% dos casos. A CAD foi relatada principalmente em crianças mais jovens (média de 5,73 anos de idade), já os sintomas como poliúria, polidipsia e perda de peso apareceram em crianças com média de idade de 8,4 anos. Concluiu-se que a cetoacidose diabética é a principal manifestação clínica inicial em crianças pequenas, enquanto sintomas como poliúria e polidipsia são comuns em crianças mais velhas, sendo fundamentais para a detecção precoce e manejo eficaz da doença.</p>Ana Julia VendramettoJuliana PeresAmanda Cristina PohlMarcelo Franzoi MezomoMarise Vilas Boas Pescador
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2025-08-172025-08-1792314310.31512/ricsb.v9i2.1950AVALIAÇÃO CINÉTICA DA REDUÇÃO DE AZUL DE METILENO POR PROCESSO OXIDATIVO AVANÇADO
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/2147
Maikow ZagoAlessandra Haas MallmannTiago Bittencourt de OliveiraMônica Richard
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2025-08-172025-08-1792455510.31512/ricsb.v9i2.2147IMPACTO DA HESITAÇÃO VACINAL NA IMUNIZAÇÃO INFANTIL: EVIDÊNCIAS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP E REFLEXOS PARA O BRASIL
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/2013
Esther Novaes LopesLuana Teixeira RezendeAna Júlia Turci de ToledoDaniel Júnio da SilvaMaria Jullia Squizato de SouzaEduardo Schmidt ElerMaysa Alves Rodrigues Brandão RangelValéria Kaminski
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2025-12-222025-12-2292577110.31512/ricsb.v9i2.2013SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE DROGARIAS: UM ESTUDO COM TRABALHADORES DE SANTO ÂNGELO – RS
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/2246
<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Este estudo teve como objetivo analisar os sintomas da síndrome de </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>burnout</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> e o uso de ansiolíticos e antidepressivos entre colaboradores de farmácias privadas em Santo Ângelo, RS. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário estruturado, aplicado via </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Google Forms</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">, respondido de forma anônima pelos participantes. Participaram 38 trabalhadores, majoritariamente do sexo feminino (84,2%, n=32), com idade entre 20 e 24 anos (39,5%, n=15). A maioria ocupa o cargo de atendente (47,4%, n=18), cumpre jornada diária de 7h20 (92,1%, n=35) e não concluiu o ensino superior (71%, n=28). Quanto ao estado emocional, 65,8% (n=25) relataram cansaço persistente, 55,3% (n=21) tensão muscular, 44,7% (n=17) irritabilidade excessiva e o mesmo número afirmou não se sentir bem em relação ao trabalho. Transtornos psicológicos foram relatados por 23,7% (n=9), sendo dentro dos 23,7%, 13,2% (n=5) com diagnóstico de ansiedade e 10,5% (n=4) com ansiedade associada à depressão. Sobre o uso de psicotrópicos, 34,2% (n=13) utilizam medicamentos, a maioria há menos de 6 meses (13,2%, n=5). Os fármacos mais citados foram os antidepressivos bupropiona (7,7%, n=1), fluoxetina (15,4%, n=2), sertralina (30,8%, n=4), escitalopram (7,7%, n=1) e trazodona (7,7%, n=1), além dos ansiolíticos buspirona (15,4%, n=2) e clonazepam (7,7%, n=1). Os resultados revelam uma alta prevalência de sintomas relacionados ao </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>burnout</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> como episódios de choro, desconforto físicos, irritabilidade excessiva, sensação de incompetência, entre outros. Como também o uso de medicamentos psicotrópicos, indicando a necessidade de estratégias de prevenção e acompanhamento da saúde mental desses profissionais.</span></span></p>Ariane Meneghini KurtzKarine Santos de Bona Libardoni
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2025-12-222025-12-2292738810.31512/ricsb.v9i2.2246AVALIAÇÃO BACTERIANA EM ESPONJAS DE COZINHAS DOMÉSTICAS EM UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS (MG), BRASIL
https://san.uri.br/revistas/index.php/ricsb/article/view/2195
<p>As esponjas de poliuretano são utilizadas no processo de limpeza em ambientes domésticos. Contudo, devido a fatores como a retenção de umidade e de restos de alimentos e a temperatura de armazenamento, as esponjas podem ser consideradas como reservatório de microrganismos que podem causar doenças de transmissão hídrica e alimentar. Considerando o exposto, esse artigo teve o objetivo de verificar a contaminação bacteriana em esponjas utilizadas no ambiente doméstico. Foram coletadas 30 esponjas em 15 residências distintas em dois momentos, um sem o controle de dias e finalidade de uso e o outro com o controle de dias e finalidade de uso. Esse material coletado foi analisado em até 3 horas após a coleta, utilizando métodos microbiológicos clássicos. Na primeira coleta foram encontradas as bactérias <em>Enterobacter</em> spp., <em>Escherichia coli</em>, <em>Klebsiella pneumoniae</em> e <em>Salmonella</em> spp, com uma média de dias de uso de 17 dias. Já na segunda coleta foram encontradas <em>Enterobacter</em> spp., <em>E. coli</em> e <em>Salmonella</em> spp. Conclui-se que as esponjas são um reservatório de bactérias que podem agir como um meio de contaminação cruzada, causando para infecções.</p>Geovana Castro de Paula SilveiraLizandra Ferreira de Almeida e Borges
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2025-12-222025-12-22928910010.31512/ricsb.v9i2.2195