ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE NEONATOS QUE UTILIZARAM CATETERES UMBILICAIS E CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
DOI:
https://doi.org/10.31512/ricsb.v9i2.2272Palavras-chave:
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Cateterismo Periférico, Neonatos, AntibióticosResumo
O objetivo do trabalho foi investigar na literatura a relação entre o uso de cateteres umbilicais e cateter venoso central de inserção periférica e suas complicações. Trata-se de uma revisão da integrativa da literatura, com buscas realizadas nas bases PubMed, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores: “Neonatal Intensive Care Unit, peripheral catheterization, Neonates, Antibiotics”. Foram analisadas publicações entre 1992 e 2025. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 9 artigos para análise. A análise evidenciou que ambos os tipos de cateteres apresentam riscos de eventos adversos. O cateter PICC, embora mais frequentemente associado a infecções (como sepse), é o mais utilizado nas UTINs devido à sua facilidade de manutenção, menor invasividade e possibilidade de uso prolongado. Já o cateter umbilical apresentou maior incidência de mau posicionamento e óbitos. Fatores como tempo de permanência e baixo peso ao nascer aumentaram a suscetibilidade a complicações. Os achados reforçam a importância da adoção de protocolos assistenciais rigorosos, capacitação contínua das equipes de saúde e monitoramento constante do uso de cateteres em neonatos. A escolha entre os dispositivos deve considerar tanto a condição clínica quanto os riscos envolvidos, visando sempre à segurança do paciente e à qualidade da assistência neonatal.
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