SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE DROGARIAS: UM ESTUDO COM TRABALHADORES DE SANTO ÂNGELO – RS
DOI:
https://doi.org/10.31512/ricsb.v9i2.2246Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar os sintomas da síndrome de burnout e o uso de ansiolíticos e antidepressivos entre colaboradores de farmácias privadas em Santo Ângelo, RS. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário estruturado, aplicado via Google Forms, respondido de forma anônima pelos participantes. Participaram 38 trabalhadores, majoritariamente do sexo feminino (84,2%, n=32), com idade entre 20 e 24 anos (39,5%, n=15). A maioria ocupa o cargo de atendente (47,4%, n=18), cumpre jornada diária de 7h20 (92,1%, n=35) e não concluiu o ensino superior (71%, n=28). Quanto ao estado emocional, 65,8% (n=25) relataram cansaço persistente, 55,3% (n=21) tensão muscular, 44,7% (n=17) irritabilidade excessiva e o mesmo número afirmou não se sentir bem em relação ao trabalho. Transtornos psicológicos foram relatados por 23,7% (n=9), sendo dentro dos 23,7%, 13,2% (n=5) com diagnóstico de ansiedade e 10,5% (n=4) com ansiedade associada à depressão. Sobre o uso de psicotrópicos, 34,2% (n=13) utilizam medicamentos, a maioria há menos de 6 meses (13,2%, n=5). Os fármacos mais citados foram os antidepressivos bupropiona (7,7%, n=1), fluoxetina (15,4%, n=2), sertralina (30,8%, n=4), escitalopram (7,7%, n=1) e trazodona (7,7%, n=1), além dos ansiolíticos buspirona (15,4%, n=2) e clonazepam (7,7%, n=1). Os resultados revelam uma alta prevalência de sintomas relacionados ao burnout como episódios de choro, desconforto físicos, irritabilidade excessiva, sensação de incompetência, entre outros. Como também o uso de medicamentos psicotrópicos, indicando a necessidade de estratégias de prevenção e acompanhamento da saúde mental desses profissionais.
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