UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS POR USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) DE UM MUNICÍPIO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.31512/ricsb.v7i1.1394Palavras-chave:
Plantas medicinais; Etnofarmacologia; Sistema Único de Saúde.Resumo
Objetivo: Descrever o conhecimento e o uso sobre plantas medicinais por usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de um município do Noroeste do Rio Grande do Sul. Metodologia: Estudo observacional, transversal, analítico, quantitativo, de base populacional, com coleta de dados por meio de entrevistas. A amostra se deu por conveniência e utilizou-se o site Google Planilhas para plotar e analisar os dados. Resultados e discussões: Resultaram 100 indivíduos usuários do SUS, sendo 74% (n=74/100) do sexo feminino e 26% (n=26/100) do sexo masculino. Destes, 85 são usuários de plantas medicinais, com idade predominante entre 61 e 70 anos 44,70% (n=38/85); casados 52,94% (n=45/85); com ensino fundamental incompleto 63,52% (n=54/85). Em relação aos usuários de plantas medicinais, 12,94% (n=11/85) afirmam que possuem conhecimento sobre eventos negativos decorrentes do uso. Ademais, 87,05% (n=74/85) referem que não há interferência das plantas medicinais na ação de medicamentos alopáticos e 7,05% (n=6/85) interrompe o tratamento medicamentoso ao consumir as plantas. As indicações de uso foram predominantemente, 80% (n=80/100) foram obtidas por familiares. Através da coleta de dados, obteve-se 46 espécies, sendo que 18 espécies tem seu uso popular de acordo, 10 parcialmente de acordo e 17 em desacordo com as encontradas em literaturas científicas. Conclusão: A utilização de plantas medicinais é uma prática frequente, especialmente por mulheres idosas, de baixa escolaridade. Apesar de verificar-se que o uso empírico é condizente com científico, ainda não há a percepção de que essas espécies não são inócuas, assim se enfatiza o quão necessário é a ampliação de informações corretas à população do município analisado.
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