A CASINHA DE VILANOVA ARTIGAS COMO SÍMBOLO DEMOCRÁTICO DO PATRIMÔNIO MODERNISTA PAULISTANO

Autores

  • João Vicente Machado Schmitz Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil
  • Maria Regina Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2788-5967

DOI:

https://doi.org/10.31512/missioneira.v23i1.356

Palavras-chave:

Função da Arquitetura., Democracia e Urbanidade, Arquitetura Modernista

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar a Casinha de João Batista Vilanova Artigas, um de seus mais relevantes trabalhos no cenário modernista da arquitetura paulistana, permeando sob a perspectiva técnica e política. O período de concepção da obra foi revolucionário em questões construtivas, funcionais e plásticas. O Brasil vivera um período de resistência artística; 1922 trouxe inúmeras discussões sobre a arte moderna que estava sendo importada e reformulada. Com isso, mesmo duas décadas mais tarde, o país se mostrava rígido arquitetonicamente, contando com poucas referências externas em pauta à arquitetura moderna - essa que, por sua vez, estava sendo estudada e difundida mundo afora. Acrescenta-se, nesse ponto, o caráter progressista de Artigas a partir de seus estudos, principalmente pela influência de Frank Lloyd Wright, que vinha mudando o cenário construtivo norte americano. É evidenciado, ainda, a natureza política de Artigas que, a partir da década de 1940, trouxe significativas memórias pelas quais o engenheiro-arquiteto ainda é reconhecido. A partir disso, coloca-se a primeira residência do arquiteto não somente como uma edificação de grande importância no cenário arquitetônico nacional, mas como um refúgio e espaço de deliberações de Artigas, de seus amigos e alunos

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Biografia do Autor

João Vicente Machado Schmitz, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil

Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisa científica da Universidade Federal de Santa Maria, Brasil.

Maria Regina, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil

Possui graduação em Educação Artística pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1995), especialização em Metodologia do Ensino de Arte (1998), mestrado (2001) e doutorado (2015) em Educação nas Ciências pela UNIJUI. Professora adjunta da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, UNIJUI, RS. É Membro do Grupos de Pesquisa Teorias Pedagógicas e Dimensões Éticas e Políticas na Educação e do Grupo Mongaba: Educação, linguagens e tecnologias. Desenvolve pesquisa sobre Educação, Arte/educação, Estética, Linguagem, Currículo e Tecnologias digitais de comunicação e informação na educação. Atua nos cursos de Pedagogia, Letras Português/Inglês, História, Educação Física, Matemática e Arquitetura e Urbanismo. Trabalha com disciplinas voltadas à Pesquisa como princípio formativo, Condição humana e educação, Arte/educação, Educação Brasileira, Educação Escolar, Linguagem como Área de Conhecimento, Currículo das Linguagens como Área de Conhecimento, Cibercultura e educação, Teoria e História da Arquitetura e urbanismo e Estética e Teoria da Arquitetura. Coordenadora Institucional do Programa Residência Pedagógica Capes/Unijuí.

Publicado

2021-08-04

Como Citar

Schmitz, J. V. M., & Johann, M. R. (2021). A CASINHA DE VILANOVA ARTIGAS COMO SÍMBOLO DEMOCRÁTICO DO PATRIMÔNIO MODERNISTA PAULISTANO. Revista Missioneira, 23(1), 15-21. https://doi.org/10.31512/missioneira.v23i1.356

Edição

Seção

Artigos Científicos