25 de outubro de 2018
No dia 22 de outubro, o Grupo de Pesquisa “Conflito, Direitos Humanos e Cidadania, registrado pelo CNPq, liderado pelos professores doutores Charlise Paula Colet Gimenez e João Martins Bertaso, e o projeto de Pesquisa “Gritos pela Alteridade e Sensibilidade do Direito: o estudo das respostas ecológicas ao conflito por Luis Alberto Warat”, coordenado pela professora doutora Charlise Paula Colet Gimenez, realizaram o Seminário sobre A aplicação das Constelações Sistêmicas Familiares ao Direito, no auditório do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direito – Mestrado e Doutorado da URI Santo Ângelo.
O seminário foi coordenado pela professora Charlise e mestranda Greice Daiane Dutra Szimanski, com debates do professor mestre Luís Carlos Rosa, e palestras de Maria Justina Mottin Nunes, consteladora familiar, e Yulli Roter Maia, magistrado da Vara de Família da Comarca de Maceió.
A atividade teve por finalidade a apresentação e esclarecimento das Constelações Sistêmicas e a aplicação dos seus princípios como ferramenta da mediação em Luis Alberto Warat, permitindo que o operador do direito tenha uma visão ampla a respeito do conflito e das formas de buscar a definitiva resolução. Conforme destacado pelos palestrantes, o uso das ferramentas e recursos sistêmicos pode contribuir na resolução dos conflitos existentes nos processos selecionados e extrajudiciais.
Ainda no período da tarde, em parceria com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania – CEJUSC, coordenado pelo magistrado Luis Carlos Rosa, e pela Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Santo Ângelo, realizou-se um encontro sobre constelação sistêmica familiar no Direito para os mediadores e advogados da Comarca de Santo Ângelo.
A iniciativa é pioneira na cidade e revela a preocupação do Curso de Direito, e das instituições parceiras, em demonstrar de que forma as ferramentas e recursos sistêmicos ampliam a consciência das partes envolvidas no conflito e como essa consciência ampliada favorece a resolução, bem como evidenciar que a resolução do conflito, através desta prática, torna o resultado mais eficiente e profundo, tratando não apenas as questões colocadas no processo, mas os sentimentos e emoções envolvidas no contexto do conflito.