16 de maio de 2019
Acadêmicos do Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Graduação em Direito da URI Santo Ângelo, acompanhados pelos professores Charlise Gimenez e Eduardo Donadel, realizaram, dia 9 de maio, viagem de estudos para Porto Alegre.
Na oportunidade, visitaram a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado – APAC Partenon, a primeira do Rio Grande do Sul. A entidade é uma associação sem fins lucrativos, dedicada à recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade. Nesse modelo, os presos são corresponsáveis por sua recuperação e contam com assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica, prestadas pela comunidade. A segurança e a disciplina são feitas com a colaboração dos apenados, tendo como suporte funcionários, voluntários e diretores das entidades.
O grupo participou da sessão didática de julgamento da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Porto Alegre, presidida pelo Desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, acompanhado pelos Desembargadores Ricardo Moreira Lins Pastl e José Antônio Daltoé Cezar. Na sessão, foram julgados temas relacionados ao Direito de Família, Criança e Adolescente e Direito das Sucessões.
Para a acadêmica Laís Härter, “ser acadêmica de Direito da URI Santo Ângelo é ser inserida na realidade brasileira, presenciando de perto o funcionamento e a aplicabilidade do nosso ordenamento jurídico. A viagem de estudos oportunizada pelo curso, levou-me à APAC, a primeira do Rio Grande do Sul, engrandecendo-me com a experiência humanitária da segregação penitencial, ocasião em que foi possível verificar as diferenças gritantes entre o sistema penitenciário comum e àquele, uma vez que, em outras oportunidades, há visitações junto às demais penitenciárias da região. Registro que de forma peculiar fomos todos os alunos recebidos pelos recuperandos, sentindo a mudança que o sistema APAC ocasiona, seja no contato físico, seja na organização e nas atividades desenvolvidas.
Por sua vez, comparecer em uma Sessão Didática da 8ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul marcou-me de forma ímpar, considerando que, de maneira acessível e acolhedora, fomos recepcionados pela turma de desembargadores e procuradores, acompanhando debates e julgamentos, finalizando com discussões acerca de casamento homoafetivo, adoção pós mortem, crimes abrangidos pelo Estatuto da Criança e Adolescente e porte de arma de fogo, temas atuais e divergentes”.
Para a acadêmica Adriana Rafaela Paz Dias, a viagem de estudos “foi essencial para o crescimento pessoal, tanto no âmbito profissional como no de ser humano”.
