https://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/issue/feed Revista GESTO: Revista de Gestão Estratégica de Organizações 2025-12-22T22:46:03+00:00 Rosane Maria Seibert rseibert@san.uri.br Open Journal Systems <p>A Revista GESTO: Revista de Gestão Estratégica de Organizações, editada pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI, Campus de Santo Ângelo/RS – é um periódico técnico-científico semestral da área de Administração, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Organizações (PPGGEO).</p> https://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/article/view/2443 UM DIÁLOGO SOBRE O COOPERATIVISMO FAMILIAR GAÚCHO E OS DESAFIOS PARA A PARTICIPAÇÃO DA JUVENTUDE 2025-12-22T21:54:29+00:00 Vinícius de Jesus Ferreira vinicius.jesus@acad.ufsm.br Vitor Kochhann Reisdorfer vitor.reisdorfer@ufsm.br Daiane Loreto de Vargas daiane.loreto@ufsm.br Eliene Gomes dos Anjos elieneanjos@ufrb.edu.br <p>O objetivo deste artigo é analisar a participação da juventude nas cooperativas agropecuárias da agricultura familiar no estado do Rio Grande do Sul, destacando a importância dos/as jovens como líderes na representação do cooperativismo. Em termos metodológicos esta pesquisa é caracterizada como exploratória, de caráter quali-quantitativa. Os dados apresentados neste artigo foram coletados em parceria com o projeto de pesquisa “Cooperativismo e diversidade: uma análise exploratória do perfil racial, geracional e de gênero no ramo agropecuário” financiado pelo CNPq/SESCOOP N° 11/2022. Para contribuir com os dados apresentados neste artigo, foi realizada uma pesquisa com o órgão de representação do cooperativismo do estado do Rio Grande do Sul, na qual houve a contribuição da&nbsp;União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES-RS), e um estudo quantitativo baseado nos dados do Censo Agropecuário de 2017 (IBGE, 2019) que caracterizam a juventude da agricultura familiar do estado analisado. Os dados da pesquisa demonstraram que a presença de jovens e mulheres nas cooperativas agropecuárias familiares gaúcha é bastante reduzida, principalmente nos conselhos de administração. Diante dos achados na pesquisa, fica evidente que as cooperativas devem criar estratégias para inserir os/as jovens e mulheres e formar lideranças jovens nas comunidades rurais, a fim de assegurar a sucessão, tanto nos estabelecimentos familiares, como nas próprias cooperativas e, de maneira positiva contribuir, com o desenvolvimento do cooperativismo familiar no meio rural.</p> 2025-12-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2026 Vinícius de Jesus Ferreira, Vitor Kochhann Reisdorfer, Daiane Loreto de Vargas, Eliene Gomes dos Anjos https://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/article/view/2444 DIAGNÓSTICO DA GESTÃO DE CUSTOS EM MUNICÍPIOS DA REGIÃO INTERMEDIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL 2025-12-22T22:05:59+00:00 Lavinia Lopes de Mello lavinialopes@unisc.br Maria Angélica Silva mdie.angelica@gmail.com Fernando B. B. da Fontoura fbfontoura@unisc.br <p>Este artigo diagnostica a gestão de custos em doze prefeituras do Rio Grande do Sul, distribuídas nas regiões intermediárias de Santa Cruz do Sul, Passo Fundo e Porto Alegre. A pesquisa combinou análise bibliométrica (Scopus e Web of Science, tratadas com Bibliometrix/Biblioshiny) e investigação quali-descritiva por meio de questionário estruturado aplicado aos municípios. Os resultados revelam caráter majoritariamente incipiente da gestão de custos municipal: ausência de metodologias formais de custeio, inexistência de sistemas informatizados dedicados e carência de servidores especificamente capacitados. Observam-se práticas pontuais e informais (uso de planilhas Excel ou controles manuais) e limitada aplicação prática do conhecimento teórico existente. Identificam-se barreiras estruturais — falta de planejamento, infraestrutura e vontade política — que impedem a institucionalização de sistemas de custo. O trabalho defende a necessidade de capacitação técnica, investimento em ferramentas de controle gerencial e ações de sensibilização de gestores, propondo a criação de uma “Região de Estudo da Gestão de Custos Municipais no RS” como núcleo para pesquisas continuadas e formulação de políticas públicas destinadas a fortalecer a governança fiscal e a transparência municipal.</p> 2025-12-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2026 Lavinia Lopes de Mello, Maria Angélica Silva, Fernando B. B. da Fontoura https://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/article/view/2445 EFEITOS DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NO RISCO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS 2025-12-22T22:11:10+00:00 Rodrigo da Silveira Kappel rodrigokappel@unisc.br Flávio Régio Brambilla flaviobr@unisc.br Ricardo André Machado ricardom@unisc.br Delaci Patriz dos Santos delacipatriz@yahoo.com.br <p>O estudo objetivou analisar se planejamento tributário influencia no risco das empresas brasileiras de capital aberto, considerando níveis de governança corporativa da BM&amp;F Bovespa, no período de 2010 a 2018. No estudo replica-se a pesquisa feita por Qoos e Kappel (2017), tendo como amostra, todas as empresas ativas e inativas que fazem parte do banco de dados da Economática®. A realização dessa pesquisa tem como medida de risco a volatilidade, além das variáveis necessárias para identificação do planejamento tributário e o efeito da governança corporativa. A instrumentalização da pesquisa, para analisar o efeito atenuante da governança corporativa sobre a relação entre planejamento tributário e risco de mercado, demandou um teste empírico e a separação das empresas em grupos com alta e baixa governança corporativa. Os principais resultados apontam que planejamento tributário apresenta sensibilidade positiva em relação ao risco de mercado das empresas, confirmando assim, a primeira hipótese de que quanto mais agressivo for o planejamento tributário, mais impacta positivamente o risco de mercado das empresas. Em contrapartida, os resultados com as empresas em algum ou nenhum nível de governança corporativa, atenuam a relação com o risco de mercado, aceitando as hipóteses H2 e H3, de que quanto maior for o nível de governança corporativa menor é a relação com o risco de mercado, ou vise versa. Neste sentido os resultados apresentados instigam a continuidade do estudo, dessas relações, executado pela presença das melhores práticas de governança corporativa, sugerindo-se ratificar a amostra por tamanho, ranqueando entre as maiores e menores empresas.</p> 2025-12-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2026 Rodrigo da Silveira Kappel, Flávio Régio Brambilla, Ricardo André Machado, Delaci Patriz dos Santos https://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/article/view/2446 GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DIANTE DA REFORMA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA 2025-12-22T22:16:30+00:00 Carlos Raí Machado carlosmcrm_00@hotmail.com Bernardo Both bboth@san.uri.br Bruna Silva de Arruda brunas_arruda@outlook.com Neusa Maria Gonçalves Salla neusalla@san.uri.br <p>A Reforma Tributária no Brasil é uma das transformações mais significativas no sistema fiscal nos últimos anos, afetando diretamente as micro e pequenas empresas (MPEs), que são a maioria no cenário empresarial do país. Essas entidades, essenciais na geração de empregos e o desenvolvimento econômico, enfrentam barreiras estruturais e financeiras que dificultam sua adaptação às novas normas legais. A Gestão do Conhecimento (GC) desponta como uma ferramenta estratégica que pode ajudar as MPEs a entender e implementar as alterações fiscais. A GC, que abrange um conjunto de ações voltadas para a criação, organização, compartilhamento e aplicação do conhecimento institucional, pode ajudar a mitigar riscos de não conformidade, aprimorar a eficiência administrativa e aumentar a competitividade das empresas. Este estudo tem como objetivo investigar de que maneira a GC pode auxiliar as MPEs na adaptação às mudanças decorrentes da Reforma Tributária. Para isso, são analisados os principais efeitos da reforma, os princípios da GC, os desafios que as pequenas empresas enfrentam durante o processo de adequação e as maneiras pelas quais a GC pode ser utilizada como suporte estratégico. A pesquisa, de caráter qualitativo e bibliográfico, busca evidenciar que práticas de GC, mapear os processos, a capacitação contínua, a utilização de tecnologias de informação e a troca de boas práticas, são recursos viáveis para as MPEs, mesmo com limitações financeiras. Por fim a articulação entre GC e conformidade tributária pode não apenas oferecer soluções para os desafios imediatos da Reforma, mas também abrir caminho para a sustentabilidade e inovação a longo prazo.</p> 2025-12-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2026 Carlos Raí Machado, Bernardo Both, Bruna Silva de Arruda , Neusa Maria Gonçalves Salla https://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/article/view/2447 AUTOMATIZAÇÃO INTELIGENTE DE DOCUMENTAÇÃO DE SOFTWARE COM LLMS 2025-12-22T22:20:54+00:00 Francis Rubi Rotilli francisrrotilli@aluno.santoangelo.uri.br Denilson Rodrigues da Silva deniro@san.uri.br <p>Este trabalho apresenta a construção de um modelo experimental de chatbot com Large Language Model (LLM) destinado a automatizar a gestão de documentação técnica para equipes de desenvolvimento de software. A pesquisa aborda o problema crônico da documentação desatualizada e da falta de padronização, problemas que, embora técnicos, constituem desafios de gestão do conhecimento e de riscos operacionais. O trabalho foi concebido utilizando o framework LangChain e um modelo local (on-premise) via Ollama, uma decisão estratégica que visa garantir a privacidade e o controle sobre os dados sensíveis da organização. A metodologia evoluiu de abordagens simples de engenharia de prompt para um robusto pipeline de processamento em duas camadas, o que permitiu uma classificação precisa das intenções do usuário e a execução de tarefas complexas. Os resultados demonstram a viabilidade técnica da solução, aprimorando a precisão das respostas e a fidelidade ao conteúdo da base de conhecimento, ao mesmo tempo em que aprimora a padronização dos processos. Conclui-se que a automação da documentação técnica por meio de LLMs é uma estratégia promissora para otimizar a produtividade e mitigar a dependência de conhecimento individual, contribuindo diretamente para os objetivos de inovação, transformação e inteligência estratégica no contexto de gestão contemporânea.</p> 2025-12-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2026 Francis Rubi Rotilli, Denilson Rodrigues da Silva https://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/article/view/2448 PRECIFICAÇÃO BASEADA EM CUSTOS: UMA ABORDAGEM NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA 2025-12-22T22:36:53+00:00 Euselia Paveglio Vieira euselia@unijui.edu.br Daiane Casarotto Rutz casarottorutz@gmail.com Patricia Luiza Schuh patricia.luiza@unijui.edu.br Gustavo Ramos Pavão gustavo.pavao@unijui.edu.br <p>A contabilidade assume um papel fundamental nas organizações, e dentre os diversos campos de atuação, encontra-se a contabilidade e gestão de custos, sendo uma área que trata da análise e controle dos custos envolvidos na produção, podendo este último, ser classificado em custos diretos e indiretos, fixos e variáveis. Dessa forma, o objetivo do estudo consiste em desenvolver um sistema de custos e análise de preços com os respectivos indicadores relevantes ao gerenciamento de uma indústria alimentícia. Para isso, contou com a pesquisa descritiva, qualitativa e estudo de caso como metodologia, com a coleta de dados por meio de visitas in loco, observação e entrevistas não estruturadas. A partir da aplicação em uma indústria do ramo alimentício, foram calculados todos os custos e despesas envolvidos na produção de cucas e geleias, para elaborar um preço de venda ideal a empresa. Constatou-se que a contabilidade e a gestão de custos são fundamentais para a tomada de decisão pelos gestores, por evidenciar onde encontram-se os pontos de atenção da empresa, permitindo assim, que sejam tomadas providências mais assertivas e eficientes para gerenciar esses problemas e aumentar a rentabilidade das organizações. Conclui-se que a implementação de um sistema de gestão de custos eficiente é fundamental para o aprimoramento da gestão financeira e para a definição de preços de venda adequados, garantindo, assim, a competitividade e a rentabilidade da indústria alimentícia estudada.</p> 2025-12-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2026 Euselia Paveglio Vieira, Daiane Casarotto Rutz, Patricia Luiza Schuh, Gustavo Ramos Pavão https://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/article/view/2449 RH ESTRATÉGICO: A EVOLUÇÃO DO RH ENTRO DO UNIVERSO CORPORATIVO 2025-12-22T22:42:44+00:00 Lucas Baldissera Francino lucasbaldisseraf@gmail.com Ana Rita Catelan Callegaro anarita@san.uri.br <p>A evolução do setor de Recursos Humanos (RH) no contexto organizacional, enfatiza a transição do modelo operacional, centrado em rotinas administrativas, para um RH estratégico, orientado por dados e integrado ao planejamento estratégico corporativo. Com base em uma revisão bibliográfica qualitativa, analisaram-se as contribuições da teoria da contingência, os impactos da tecnologia da informação e das práticas de utilizados pelo indicador people analytics, além das especificidades da implantação do RH em Pequenas e Médias Empresas. São explorados modelos teóricos clássicos e contemporâneos, como as quatro faces do RH propostas por Tanure, Evans e Cançado (2010), e evidências empíricas sobre a relação entre práticas de gestão de pessoas e desempenho organizacional (TRINDADE, 2022). Argumenta-se que a profissionalização do RH em Pequenas e Médias Empresas, mesmo em estruturas enxutas, pode reduzir riscos, padronizar rotinas e sustentar o crescimento. O artigo apresenta cinco estágios para implantação da função estratégica, destacando entregáveis, papéis e indicadores em cada fase. Assim, podemos dizer que a efetividade do RH estratégico depende do alinhamento entre estratégia, cultura, liderança e infraestrutura tecnológica, bem como de uma governança ética do uso de dados.</p> 2025-12-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2026 Lucas Baldissera Francino, Ana Rita Catelan Callegaro