UM DIÁLOGO SOBRE O COOPERATIVISMO FAMILIAR GAÚCHO E OS DESAFIOS PARA A PARTICIPAÇÃO DA JUVENTUDE
DOI:
https://doi.org/10.31512/gesto.v14i1.2443Resumo
O objetivo deste artigo é analisar a participação da juventude nas cooperativas agropecuárias da agricultura familiar no estado do Rio Grande do Sul, destacando a importância dos/as jovens como líderes na representação do cooperativismo. Em termos metodológicos esta pesquisa é caracterizada como exploratória, de caráter quali-quantitativa. Os dados apresentados neste artigo foram coletados em parceria com o projeto de pesquisa “Cooperativismo e diversidade: uma análise exploratória do perfil racial, geracional e de gênero no ramo agropecuário” financiado pelo CNPq/SESCOOP N° 11/2022. Para contribuir com os dados apresentados neste artigo, foi realizada uma pesquisa com o órgão de representação do cooperativismo do estado do Rio Grande do Sul, na qual houve a contribuição da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES-RS), e um estudo quantitativo baseado nos dados do Censo Agropecuário de 2017 (IBGE, 2019) que caracterizam a juventude da agricultura familiar do estado analisado. Os dados da pesquisa demonstraram que a presença de jovens e mulheres nas cooperativas agropecuárias familiares gaúcha é bastante reduzida, principalmente nos conselhos de administração. Diante dos achados na pesquisa, fica evidente que as cooperativas devem criar estratégias para inserir os/as jovens e mulheres e formar lideranças jovens nas comunidades rurais, a fim de assegurar a sucessão, tanto nos estabelecimentos familiares, como nas próprias cooperativas e, de maneira positiva contribuir, com o desenvolvimento do cooperativismo familiar no meio rural.
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