“O mundo de Sofia” é o campeão entre os leitores da Biblioteca da URI

15 de maio de 2019

A Biblioteca da URI Santo Ângelo, cujo acervo tem mais de 150 mil exemplares, responde à busca dos estudantes de graduação, mestrado e doutorado, e da Escola de Educação Básica muito além das necessidades de caráter didático.

Adolescentes, jovens e adultos encontram, no ambiente do prédio 10, também a resposta para outras procuras: o lazer, a descoberta de outros mundos, o saciar a curiosidade, uma viagem por outras culturas, o aguçar a sensibilidade ou até a orientação para fazer escolhas.

Os livros de literatura, de estilos e autores variados, registram busca constante por parte de estudantes, professores e funcionários da Universidade.

De acordo com levantamento computado, no período de 1º de março até dia 13 de maio, os títulos mais solicitados foram “O mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder (mais que o dobro do segundo colocado): “A interpretação dos sonhos”, de Sigmund Freud.

Em 3º lugar aparece “Brás, Bexiga e Barra Funda e outros contos”, de Antônio de Alcântara Machado, seguido de dois títulos empatados em 4º lugar: “Obras psicológicas completas de Sigmund Freud”, de Anna Freud, James Strachey, Jayme Salomão e Sigmund Freud, e “O homem de giz”, de C.J. Tudor.

Os quatro títulos que seguem também registram empate no número de retiradas e aparecem em 5º lugar na preferência dos leitores: “Feche bem os olhos”, de John Verdon; “A sutil arte de ligar o foda-se”, de Mark Manson; “O desafio de aprender ao longo da vida”, de Guy Claxton; “Um novo amanhã”, de Nora Roberts.

     

De acordo com resenha do blog “Lendo.org”, em “O Mundo de Sofia”, obra de maior expressão de Jostein Gaarder, somos levados a uma viagem através da história da Filosofia e, subitamente, percebemos que algo tão distante e misterioso, pode tornar-se essencial para nossa existência.

Desde Demócrito com a teoria do átomo, até Darwin com a sua teoria da evolução das espécies, passando por Sócrates, Platão, Aristóteles, Tomás de Aquino, René Descartes, Spinoza, Marx, Hegel e outros, conhecemos não apenas a vida desses grandes gênios do passado e suas teorias, mas também entendemos melhor a nós mesmos e aprendemos a pensar de forma muito diferente sobre tudo que nos cerca.