Egressos de Computação relatam experiências na Alemanha

7 de março de 2018

Os egressos Fernando Schubert e Karine Barbosa de Oliveira, do curso de Ciência da Computação, relataram, nessa semana, suas experiências atuando em Munique, na Alemanha. A atividade marcou a semana de recepção aos calouros dos cursos da área de Tecnologia de Informação da URI.

Egressos da turma de Ciência da Computação de 2009, Fernando e Karine se conheceram na Universidade e casaram após a conclusão do curso. Com o diploma em mãos, Fernando iniciou sua experiência na Beck et al. Services, em Florianópolis. Para ele, além da formação universitária de qualidade, um dos diferenciais para o emprego foi o conhecimento em outros idiomas, no seu caso, inglês e alemão. “Foi na mesma empresa que surgiu a oportunidade, em 2016, de ir para a matriz, na Alemanha”, explica Fernando. Atualmente, ele atua como gerente global na área de computação em nuvem, auxiliando empresas na adoção de novas tecnologias.

Karine já começou sua atuação diretamente na Alemanha, também na Beck et al., nas áreas de Big Data e Data Science, campos em que já havia tido experiência no Brasil, em coleta de dados, análise e processamento. “Fiz mestrado nesta área, logo após a graduação, e era bem uma área em que havia necessidade”, explica a egressa. Para Karine, o mercado europeu é mais aberto que o mercado brasileiro, e a origem do profissional não faz diferença na contratação das pessoas. “Sinto que lá, a receptividade das empresas é maior aos estrangeiros, uma realidade que desconhecia no Brasil. Meus colegas nos receberam falando inglês sem problema nenhum”, relata.

No olhar de Fernando, na Alemanha há uma diferença com relação ao balanceamento entre a vida pessoal e profissional dos alemães. “Os contratos são mais flexíveis, tem muito mais home office, sinto que a empresa confia mais na responsabilidade e comprometimento do funcionário, apesar das pessoas serem mais reservadas na vida pessoal”, conta. Para ele, o curso de Ciência da Computação da URI Santo Ângelo dá uma excelente base interdisciplinar:  “Ser do interior não fez diferença alguma nos meus processos de seleção, o importante apenas é buscar além do curso, uma base que possibilite encontrar novos caminhos”.