Expedição ao Parque do Turvo quer despertar responsabilidade com o meio ambiente nos futuros operadores do Direito

17 de novembro de 2017

A disciplina de Direito Ambiental e o Projeto de Extensão Ecodignidade, coordenado pela professora Luana Maíra Moura de Almeida, da graduação em Direito da URI Santo Ângelo, promoveram expedição ao Parque Estadual do Turvo, no município de Derrubadas.

Acompanhados da professora Luana e do professor Fabiano Prado de Brum, os estudantes realizaram duas trilhas ecológicas e ouviram palestra sobre a Unidade de Conservação do Parque Estadual do Turvo, sua história, riquezas naturais e desafios atuais.

 

A professora Luana observa que “enquanto profissionais preocupados com a realização da dignidade da pessoa humana, precisamos reconhecer que há profunda relação do ‘bem viver’ com a qualidade do meio ambiente! Há uma dimensão ecológica da dignidade da pessoa humana! Somente em um ambiente saudável e ecologicamente equilibrado (como o pretendido em nossa Constituição Federal), é possível vislumbrar uma existência digna, com saúde e qualidade de vida”.

 

Luana acrescenta ser preciso fazer com que a proteção da biodiversidade ganhe relevância, percebendo as conexões da sua preservação com a qualidade de vida. Citando o autor Bensusan (2014, p.77), ela diz ser necessário ‘pensar a conservação num contexto maior, não apenas que transcenda os limites da unidade de conservação, mas que abarque as diversas dimensões da humanidade, como modelos de desenvolvimento, necessidades econômicas e sociais, preferências culturais e avanços tecnológicos’. Por isso este tipo de expedição é importante. Queremos sensibilizar os futuros juristas também para estas questões”.

Ao agradecer à coordenação do curso de Direito pelo apoio e ao guia Alfieri Callegaro, a professora Luana expressa o desejo de que “o contato que tivemos nos faça refletir sobre essas temáticas. Que possamos assumir uma postura que considere a questão do meio ambiente enquanto profissionais, que reconheçamos nossa quota de responsabilidade no que se refere à crise ambiental enquanto cidadãos. E que as futuras gerações possam ter essa mesma oportunidade (ou ainda melhor). A Mata Atlântica já foi devastada, temos o dever de preservar o que ainda resta! E para preservar, é preciso conhecer”.