Violência e diversidade foram discutidas na URI

17 de maio de 2017

Foi realizado nesta quarta-feira (17) o debate “Discutindo Violência a partir da diversidade”. Promovido pelos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo, Direito e Psicologia, DCE, Grupo de Estudos Violência de Gênero e Grupo de Extensão o lugar dos corpos das mulheres da sociedade, todos da URI Santo Ângelo, o evento teve apresentações artísticas e discussões sobre a situação dos movimentos sociais LGBTs na sociedade brasileira.

 

A escolha da data foi levando em conta o dia de Combate à Homofobia, celebrado em 17 de maio, marcado pela data que, em 1990, a homossexualidade deixou de ser caracterizada como doença. Apesar disso, a homofobia ainda mata uma pessoa a cada 25 horas. Coordenados pela professora Luana Maíra Almeida, os estudantes Vitor, Gabriel, Lisiane e Carina, realizaram uma apresentação sensibilizadora sobre homofobia.

A mediadora do debate foi a doutoranda em Direito da URI, Pâmela Ângela Magalhães Martins, e teve participação da professora doutora Charlise Colet Gimenez, coordenadora do curso de Direito, da presidente do DCE e acadêmica do curso de Matemática, Clara Maciel, da doutoranda em Memória Social pela UFPEL Juliane Borchart da Silva, e do vereador de Cruz Alta Everlei José Martins.

Para Juliane, a homossexualidade ainda é tratada como doença. “Por isso ficamos quietos, e esse silêncio faz com que a gente não se assume. Se a tua própria família não te legitima como sujeito, como esperar que o resto da sociedade o faça?”, afirmou a estudante. De acordo com a presidente do DCE, quando a família não fornece apoio, é natural procurar apoio com outras pessoas.

O vereador Everlei ressaltou a importância do fortalecimento da luta contra homofobia: “Os movimentos sociais têm um papel importante de enfrentamento da vida em sociedade. São nosso único meio de garantir direitos”. A professora Charlise ofereceu um panorama sobre a situação jurídica do combate à homofobia.