Estudante de Engenharia Química da URI publica livro em editora internacional

27 de janeiro de 2017

A estudante Caroline Klinger, do curso de Engenharia Química da URI de Santo Ângelo, publicou recentemente o livro Gestão da Produção de Biogás como Alternativa para o Desenvolvimento Regional. A obra foi publicada pela editora Novas Edições Acadêmicas.

Caroline explica que a publicação é resultado de seu trabalho de iniciação científica, orientado pelo professor doutor Marcelo Paulo Stracke. A obra teve também como editores e autores os professores Marcelo Paulo Stracke e Berenice B. Wbatuba. O livro contou ainda com a participação especial dos autores de capítulo: professor Daniel Claudy da Silveira e de Vinicius do Nascimento Weber, egresso do curso de Química Industrial da URI.

Conforme relata a autora, a obra revisa conceitos e enfoques relacionados à temática do desenvolvimento, do território/região e da inovação tecnológica e, sua relação com o conhecimento técnico e científico. “Até pouco tempo, o biogás era simplesmente conhecido como um subproduto obtido a partir da decomposição anaeróbia de lixo. No entanto, o acelerado desenvolvimento econômico dos últimos anos e a alta acentuada do preço dos combustíveis convencionais têm encorajado as investigações na produção de energia a partir de novas fontes renováveis e economicamente atrativas. Para tanto, utilizando-se um biodigestor anaeróbio, realizaram-se testes com diferentes quantidades de lixo orgânico e glicerina fase pesada com o intuito de avaliar a condição mais propícia para a produção de biogás. Além disso, tem-se por objetivo propor uma aplicação em escala maior que a até então executada em laboratório utilizando esterco oriundo da criação de suínos, uma vez que os resíduos de origem animal constituem elevada proporção da biomassa, e sua utilização em sistemas de reciclagem é de extrema importância sob aspectos econômicos e ambientais tornando-o uma excelente matéria prima na produção de biogás. Após a análise do biogás gerado, tanto a partir do lixo orgânico quanto do esterco de suínos, verificou-se que os processos utilizados foram satisfatórios. Através dos resultados encontrados, verificou-se que o resíduo gerado apresenta qualidades que viabilizam sua utilização como biofertilizante”, cita a autora, no resumo do livro.